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Fischer do Brasil os impactos da pandemia


Especial Covid-19 24 de abril de 2020 | Por: Portal TS
Fischer do Brasil os impactos da pandemia
Diretor Executivo, Danilo Bittar, fala sobre a companhia em tempos de Covid-19 e destaca calma para enfrentar o cenário, higienização de produtos, foco no cliente e em tecnologia, melhorias de processo, redução de custos e, principalmente, parceria   Diretor Executivo, Danilo Bittar
Como você e a sua empresa têm enxergado a situação atual?
Entendemos que, ainda que a situação atual exija todo o cuidado e cautela, é uma situação momentânea. Ninguém gostaria de estar passando por isso, mas acreditamos que tomando os devidos cuidados no que se refere à saúde e à economia, podemos contingenciar para que os danos sejam os menores possíveis. Pânico e desespero nesse momento não ajudam em nada, nem no âmbito da saúde, muito menos no econômico. Não é hora de extremismos, não é hora de olhar apenas um lado da moeda. As melhores decisões serão as que avaliarem os cenários de maneira mais ampla.
Quais foram as principais ações implantadas na empresa/indústria para combater a Covid-19?
Tomamos todos os cuidados e seguimos as recomendações das autoridades da saúde. A Fischer do Brasil tem feito o seu papel para evitar a contaminação, seja pelo contato direto ou mesmo pelo manuseio dos equipamentos e produtos, que são higienizados quando chegam para reparo e calibração e quando retornam ao cliente. Nosso time de assistência técnica tem apoiado ao máximo os nossos clientes de maneira remota, pois acreditamos que não podemos deixá-los sem o devido suporte. O time comercial tem utilizado o seu tempo para organizar videoconferências e apoiar os clientes com informações atualizadas de tecnologia e melhoria de processo, agora ainda mais com o foco na redução de custos.
Qual o planejamento para minimizar os impactos econômicos dessa fase?
Acredito que a palavra-chave em um momento como esse é parceria. Temos contatado os nossos clientes e proposto parceria. Existem diversas maneiras que podemos nos ajudar em tempos complicados, como os atuais, e a Fischer tem se mostrado bastante flexível aos clientes que precisam dos nossos produtos e serviços, mas estão momentaneamente descapitalizados. A venda ou prestação de serviços pode ser feita parcelada, estamos renegociando títulos em aberto e facilitando para encaixar em um fluxo que permita que nossos clientes possam honrar os pagamentos e, em contrapartida, mantemos a nossa operação na América do Sul funcional e produtiva. Temos incentivado olhar o cenário a médio prazo, pois nossos equipamentos são projetados para durar 15 anos, não faz sentido que decisões sejam tomadas pensando apenas em 3 meses.
Quais medidas o sr. acha que o governo deveria adotar para que a classe empresária sofra menos impactos negativos por conta da quarentena?
O Governo Federal está atento à situação e se mostra bastante comprometido com ações para apoiar a iniciativa privada e a classe empresária. Precisamos ter o devido cuidado em não comparar ações realizadas em países com poder econômico maior que o Brasil, nossa realidade é diferente, mas acredito que o Governo brasileiro, com liberação de créditos às empresas, tais como a MP 944; ações trabalhistas, como a MP 936; está caminhando na direção correta. Acho que o fundamental é o equilíbrio entre parar o necessário para baixar a contaminação, mas não mais que o necessário para prejudicar a economia.
Qual a sua mensagem inspiradora/de esperança para o mercado?
Com a crise vem um monte de oportunidades que pessoas e empresas em pânico não conseguem visualizar. A Crise vai passar. Ela sempre passa. Costumo focar as minhas ações no que posso controlar e não no que eu não posso. Existe uma infinidade de oportunidades em uma crise como esta. Se capacitar e capacitar a sua equipe. Prospectar novos clientes e estreitar relacionamento com os atuais. Acelerar ou antecipar ações como, por exemplo, tornar sua empresa mais digital. Executar planos e projetos que o tempo escasso da economia acelerada não permite. Certamente não pensar apenas no curto prazo e sim no médio e longo prazo. A vida continua, o consumo será reestabelecido e as empresas e profissionais melhor preparados surfarão com muito mais facilidade a onda da retomada – que, acredito, virá mais cedo do que planejado. Foque no que você pode controlar e colha os frutos das suas decisões mais acertadas. Autor: Da Redação    

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