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Do cromo duro ao PVD: o jogo da aprendizagem


Entrevistas 14 de setembro de 2020 | Por: Portal TS
Do cromo duro ao PVD: o jogo da aprendizagem

Entre a vida acadêmica e a profissional. Do clássico à inovação; do tradicional à criatividade: conheça a trajetória de Marcos Rolando Piccilli

Autor: Por Ana Carolina Coutinho   Marcos Rolando Piccilli Não é uma simples coincidência o trabalho de Marcos Rolando Piccilli estar relacionado com metais. O interesse está na família há gerações e compõe, sem dúvidas, o seu DNA. “Desde meu avô, a família mexeu com a área de metais. Meu avô foi representante comercial de usinas siderúrgicas e meu pai chegou a ter uma empresa pequena de sucatas e uma pequena fundição de ligas de cobre. Cheguei a trabalhar com ele como ajudante eventual. O gosto pela engenharia nasceu ali, do cheiro daqueles metais. Desde a adolescência queria fazer engenharia metalúrgica. Cursei o IMT-Mauá entre 1980-1984, onde me formei”, conta. Sua formação acadêmia abrangeu inclusive, a galvanoplastia, com sua dissertação de Mestrado, em Engenharia de Produção, pela UNIFEI, focada em Nitretação, e que lhe abriu novas áreas de atuação. “Com isto , fui convidado e atuei como instrutor do Mestrado Profissional de Materiais, entre 2012 e 2015, lecionando a matéria de Tratamentos Térmicos de Metais. Procurei levar aos alunos a teoria desdobrada na prática. Isto trouxe uma proximidade muito grande aos alunos, que vinham de diferentes experiências – muitos recém-saídos da graduação. Até hoje, alguns me procuram para trocar ideias”, explica, satisfeito.
Na Mahle Metal Leve, gigante mundial que completa 100 anos em 2020, o executivo já atua há 35 anos. Sua história é iniciada na antiga COFAP, empresa adquirida pela multinacional em 1997. O próprio Piccilli detalha que ainda hoje atua no setor em que iniciou, na “divisão de componentes de motor. Comecei na área de engenharia de processos químicos e metalúrgicos, com foco em tratamento térmico, mas logo me envolvendo com galvanoplastia (cromo duro, estanhagem, fosfato, etc.), assim como os processos de metalização e nitretação e já, há quinze anos, também com as coberturas feitas com PVD”. Ele continua: “Desde a entrada na empresa, fiquei 13 anos na área de processos químicos e metalúrgicos, indo então para o centro de pesquisas, em 1998, voltando após quatro anos para a engenharia de processos, onde estou. Gerencio essa área há 15 anos. Desde início dos anos 2010 minha área é responsável global pela tecnologia de fabricação de anéis de pistão, dentro do grupo Mahle”, explica o executivo.

As revoluções com o cromo duro

O trabalho com o cromo duro é uma atividade de grande destaque para Picccilli. “Estive muito envolvido com cromo duro, principalmente entre 1990 até 2007, onde desde o tempo COFAP, tínhamos uma equipe muito forte nessa tecnologia e três excelentes professores, Osamu Hanai, Aroldo Moleiro e Josias Raimundo – três profissionais que sabiam tudo de cromo –, além da convivência com excelentes experts, como Airi Zanini, Roberto Pedrini, Dr. Kenneth Newby (formulador dos banhos Heef) e Horst Alfes, na área de equipamentos galvânicos”.
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